quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Vulnerabilidade da economia brasileira é culpa da má gestão de Dilma, diz Hauly

O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) alertou para a colocação do Brasil entre os países emergentes mais vulneráveis a choques externos e disse que o cenário é desanimador. De acordo com indicador do Banco Central Americano (FED), a economia do Brasil é a segunda pior em uma lista de 15 nações emergentes.
“É muito grave essa colocação e mostra a deterioração das contas públicas do país, a má condução da economia, má gestão das empresas estatais, e que o governo Dilma, do ponto de vista do interesse dos trabalhadores e dos empresários, vai de mal a pior”, alertou Hauly.
O país só está melhor que a Turquia e é seguido por Índia, Indonésia e África do Sul –grupo que foi apelidado de “os cincos frágeis” pelo banco americano Morgan Stanley. Para chegar a esse cálculo, o FED leva em conta fatores como inflação nos três anos anteriores, fatia das reservas externas em relação ao PIB, participação da dívida pública bruta na comparação com o PIB e variação em cinco anos do crédito ao setor privado (novamente como fatia do PIB). É importante reduzir essas vulnerabilidades caso os países emergentes queiram se tornar mais resistentes a choques externos.
Mas, para Hauly, a solução está na mudança do comando do governo. “Não vejo alternativa a não ser a retirada desse grupo que está no poder há 11 anos e tanto mal tem feito à economia e aos milhões de brasileiros que se beneficiaram com o Plano Real e com a estabilidade econômica”, apontou.
Segundo o FED, os mercados de países como o Brasil continuam a ter vulnerabilidades econômicas e financeiras significativas. Esses países vêm sofrendo desde maio do ano passado, quando o banco central americano indicou que começaria a cortar os estímulos de US$ 85 bilhões iniciados no fim de 2012. O corte só começou em dezembro, mas, nesse período, as moedas de vários países emergentes, entre elas o real, sofreram forte desvalorização em relação ao dólar. Investidores deixaram esses mercados sob a expectativa do fim da “era do dinheiro barato” promovida pelos EUA.
É por situações como essa, destaca Hauly, que o Brasil precisa ter uma política econômica mais sólida. De acordo com ele, a condução tem sido desastrosa e a questão central é mesmo o problema de gerência. “É gerencial. Isso inclui as empresas públicas, como Petrobras e Eletrobras e a condução errônea da política macroeconômica”, afirmou.
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola)

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