E o deputado pastor está magoado! Ora, o deputado federal Marco Feliciano foi eleito para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. Contudo, suas posições pessoais sobre assuntos relacionados à defesa destes direitos são contrárias, o que acabou trazendo à tona uma série de protestos de grupos que sempre defenderam direitos de minorias.
Feliciano tenta de todas as formas manter-se no cargo, mas não está nada fácil. Feliciano já falou contra os direitos das mulheres, “que afastam das famílias”, já se mostrou contra os homossexuais, contra o aborto, e tantos outros contras defendidos nas mesas de debates sobre direitos humanos.
Feliciano chegou a alegar que a sua presença na presidência da Comissão poderia ser comparada a de um juiz, que deixa posições pessoais para julgar segundo regras pré-estabelecidas em leis. Pois é, mas os Direitos Humanos não estão claramente estabelecidos em lei e precisam de representantes que acreditem na igualdade entre pessoas e na defesa das minorias, assim como as nossas leis, que defendem a diversidade de forma diversa para torna-los mais iguais.
Agora Feliciano anda choramingando pelos cantos do Congresso porque a ministra Gleisi não quer mais recebê-lo! Ora, e nem poderia, Gleisi é petista, sempre trabalhou fora de casa, tem um casamento que não segue bem os padrões pré-determinados, tudo o que o deputado Feliciano anda combatendo. E queria ser recebido neste momento de fogo cruzado? Ora, veja por onde anda, caro deputado...
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Governo propõe três tipos de jornada para doméstica
Governo envia ao Congresso Nacional sugestões para regulamentar a Lei das Domésticas. Entre as propostas, jornada mais flexível e multa por demissão de 40% sobre o FGTS Após afirmar que não abriria mão da prerrogativa de enviar ao Congresso Nacional um projeto para regulamentar itens da Lei das Domésticas, o governo voltou atrás e limitou-se a entregar apenas sugestões ao relator da Comissão Mista de Consolidação da Legislação Federal, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Interlocutores da presidente da República, Dilma Rousseff, avaliaram que mais um confronto com os parlamentares poucos dias depois da aprovação da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, seria desgastante. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, minimizou a polêmica e avaliou que o governo não abriu mão de fazer uma discussão interna sobre a regulamentação da emenda constitucional.
Assinar:
Postagens (Atom)