segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Nova Lei Anticorrupção
Dia 29 de
janeiro entra em vigor a Lei Anticorrupção - Lei nº 12.846/2013, estabelecendo
a responsabilização objetiva da pessoa jurídica, no âmbito administrativo e
civil, quando constatada a prática de atos de corrupção e ilícitos em
licitações e em contratos nos quais figurem como lesados entidades ou órgãos do
poder público federal, estadual ou municipal.
Presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, repassa, sem licitação, verba pública a sócio do sogro!!!
O presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), repassou R$
116.420,00 para a Assaf e Sousa Comunicação, pela gravação de dois pronunciamentos em cadeia nacional de TV, em outubro e dezembro de 2013. A produtora é de propriedade de Adriano Sousa, que foi contratada sem licitação, sendo que Sousa é sócio em outra empresa de Cassiano Arruda e Arturo Arruda, que são nada mais nada menos do que pai e irmão da mulher de Henrique Alves!!!
O deputado acredita que não haja nada de errado, pois a verba é da sua conta parlamentar! Pois é, mas continua sendo verba pública e deveria ter ocorrido uma licitação, além disso está privilegiando parentes próximos, além do valor dos tais comerciais, que está pra lá de caros...
Jusitificativas... A assessoria de Alves diz que ele usou sua cota individual, e não a verba da presidência da Câmara, para não ter que fazer licitação. Sua equipe afirma ainda que Sousa foi escolhido porque o deputado já o conhecia e confiava em seu trabalho. Então tá, né...
O deputado acredita que não haja nada de errado, pois a verba é da sua conta parlamentar! Pois é, mas continua sendo verba pública e deveria ter ocorrido uma licitação, além disso está privilegiando parentes próximos, além do valor dos tais comerciais, que está pra lá de caros...
Jusitificativas... A assessoria de Alves diz que ele usou sua cota individual, e não a verba da presidência da Câmara, para não ter que fazer licitação. Sua equipe afirma ainda que Sousa foi escolhido porque o deputado já o conhecia e confiava em seu trabalho. Então tá, né...
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Emprego para a “companheirada”
Deputados
criticam multiplicação de cargos comissionados em 10 anos de gestão petista
Deputados
tucanos reagiram contra o aumento de cargos comissionados na gestão petista nos
últimos 10 anos. De acordo com reportagem do portal “UOL” publicada no domingo,
os cargos de confiança passaram de 17,6 mil (2003) para 22,6 mil (2013). Para o
deputado Raimundo Gomes de Matos
(CE), essa prática começou no governo Lula e, de lá para cá, tem
havido acentuada falta de compromisso com a ética, a transparência e a boa
gestão.
“Contra
fato não há argumentos. O discurso populista do governo do PT vem fazendo com
que o Brasil não acompanhe o desenvolvimento observado em outros países. Essa
década de atraso deve-se ao populismo e ao apadrinhamento político na inclusão
de pessoas sem qualificação para exercer cargos”, avaliou.
O UOL
destacou que a multiplicação dos cargos conhecidos como Direção e
Assessoramento Superior (DAS) se concentrou nos escalões mais altos, os mais
utilizados nas negociações entre o Planalto e os partidos da base de
sustentação. Ao longo da administração petista, o número de ocupantes de DAS 4,
5 e 6 saltou 46%, chegando a 4.814. Nesse grupo estão os secretários de Estado,
chefes de gabinete, assessores especiais e diretores.
A
remuneração mensal dos cargos vai de R$ 2.152 (DAS-1) a R$ 12.043 (DAS-6).
Servidores públicos nomeados podem acumular seu salário com parte da comissão,
segundo limites definidos na legislação.
Gomes de
Matos diz ser inconcebível manter a elevada estrutura de 39 ministérios para
atender apadrinhados. Para garantir saldo positivo, o governo faz uma maquiagem
contábil constantemente. Por outro lado, a população não vê a contrapartida na
melhoria da qualidade ou da eficiência na prestação de serviços. “Observamos o
atraso das obras estruturantes em todas as áreas. Não é só nas obras para a
Copa, mas sim nas estruturantes para garantir a exportação, o trânsito nas
rodovias para escoamento de mercadorias”, disse.
Reforma
ou coalizão?
A reforma
ministerial, tema de urgência da presidente Dilma, deve ser finalizada em
fevereiro com 10 partidos diferentes fechando acordo com o governo. Gomes de
Matos critica a prática da presidente. “Esse sistema político de colocar todos
os partidos dentro do governo não garante governabilidade. É fazer cooptação de
parlamentares e de políticos”. E completou: “Ela tinha que aproveitar a
oportunidade da saída de alguns ministros para extinguir esses ministérios.
Claro que há pastas importantes, como Saúde e Educação, mas 15 seriam
suficientes para tocar o Brasil”.
O deputado Antonio Imbassahy (BA), líder
eleito do PSDB para 2014, comentou nas redes sociais o orçamento sancionado por
Dilma, que prevê as despesas e receitas do governo federal para este ano.
Receitas estas provenientes dos impostos pagos por todos os brasileiros que
ultrapassam R$ 1,7 trilhão. “É até difícil imaginar o quanto isso representa.
Em resumo: o governo federal recebe dos brasileiros uma arrecadação de primeiro
mundo e devolve a eles serviços de quinta categoria – a Saúde não funciona, a
Segurança Pública é precária, as rodovias e aeroportos são insuficientes e por
aí vai. Por essas e outras é que 66% da população quer mudar!”, finalizou.
(Reportagem:
Edjalma Borges/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo - http://www.psdbnacamara.com.br/wordpress/?p=104867)
Será quase impossível para Dilma vender discurso otimista em fórum na Suíça, avalia Mendes Thame
A
presidente Dilma Rousseff desembarca na Suíça com a difícil missão de recuperar
a credibilidade da economia brasileira, abalada por uma onda de resultados
negativos. É a primeira participação da petista no Fórum Econômico Mundial de
Davos. Apesar do discurso otimista do PT, as previsões sobre o desempenho do
Brasil não param de piorar. Para o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP), o cenário é crítico e pede
cautela.
“Quando a
oposição falava da necessidade de diminuir os gastos e priorizar a
responsabilidade fiscal e administrativa, o governo respondia dizendo que o
emprego estava bem. Agora as novas informações do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) dizem que nem a geração de emprego vai bem”, avaliou ontem,
quarta-feira (22).
Como
lembrou Mendes Thame, o Brasil criou 1,1 milhão de empregos com carteira
assinada em 2013, o pior resultado em dez anos. O número de novas vagas foi
14,1% inferior ao registrado em 2012, quando o mercado de trabalho formal gerou
1,3 milhão de empregos. Em dezembro, o emprego com carteira assinada perdeu
449,5 mil vagas, resultado um pouco melhor que o de dezembro de 2012, quando
houve decréscimo de 497 mil postos formais.
“A
necessidade de mudança na metodologia mostra que o desemprego pode ser muito
maior do que aquilo apregoado pelo governo”, acrescentou. O parlamentar recorda
que a inflação voltou a incomodar o bolso do brasileiro, a taxa básica de juros
está bastante elevada, a Petrobras perde valor de mercado e a Empresa de
Correios e Telégrafos tem prejuízo de R$ 817 milhões. “Estamos assistindo um
dos piores momentos da economia.”
Baixo
crescimento
O
pessimismo em relação à economia nacional é generalizado. Nesta semana, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) reduziu as projeções de crescimento para o Brasil
em 2014 e 2015. A estimativa de crescimento caiu para 2,3%, neste ano, e 2,8%,
no próximo, abaixo dos 2,5% e 3,2% projetados anteriormente. Em outubro, a
previsão de expansão econômica já havia sido diminuída.
De acordo
com o “Estado de S. Paulo”, o Fundo alertou para os riscos de fuga de capitais
que o país e outros emergentes podem enfrentar com o processo de redução de
estímulos monetários nos Estados Unidos, o chamado “tapering”, que teve início
neste mês.
O
organismo deixou claro que navegamos na contramão do resto do mundo: enquanto a
economia global deve registrar expansão de 3,7% neste ano, com custo de vida
menor, o Brasil caiu na armadilha do baixo crescimento com inflação alta.
As
estimativas ainda são mais otimistas do que as do mercado financeiro, que não
visualiza alta maior do que 2% na produção brasileira neste ano. De acordo com
o “Correio Braziliense”, o estudo Panorama Econômico Global considera também
que o avanço da economia ficará abaixo da média calculada para a América
Latina, de 3% em 2014, e de 3,3% no ano que vem. Nos próximos anos, o Brasil estará
na lanterna entre as nações emergentes que integram os Brics (Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul).
Pessimismo
Os
sucessivos resultados negativos derrubaram o otimismo do empresariado. É o que
mostra a 17ª pesquisa anual com os presidentes-executivos (CEOs) feita pela
PricewaterhouseCoopers no último trimestre do ano passado.
No
levantamento anterior, os executivos brasileiros estavam em quarto lugar no
campeonato mundial de otimismo, atrás apenas de russos, indianos e mexicanos.
Eram 44% os que esperavam crescimento das suas receitas no curto prazo.
Agora, os
brasileiros caíram três posições: são 42% os otimistas, atrás de russos,
mexicanos, sul-coreanos, indianos, chineses/Hong Kong, Asean (dez países do
Sudeste Asiático) e Dinamarca. Os dados foram publicados nesta quarta-feira
pela “Folha de S.Paulo”.
Na
opinião de Mendes Thame, a missão da presidente Dilma na Suíça é praticamente
impossível. Segundo ele, a tendência é a equipe governista tentar novamente
vender a imagem de que está tudo em ordem, quando a verdade mostra exatamente o
contrário.
(Reportagem:
Gabriel Garcia / Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo – PSDB na Câmara
http://www.psdbnacamara.com.br/wordpress/?p=104886)
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
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