A 4.ª
Promotoria de Justiça de Paranaguá, no litoral do estado, investiga possíveis
fraudes no controle do ponto biométrico dos servidores da Administração dos
Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), por meio do uso de dedos de silicone. Já
foram identificados 14 servidores relacionados aos moldes apreendidos e as
investigações agora prosseguem para a identificação de todos os envolvidos, que
futuramente poderão ser responsabilizados, no âmbito civil, por ato de
improbidade administrativa, e criminalmente, por formação de quadrilha,
falsidade ideológica e peculato, dentre outros.
Na última
sexta-feira (21 de fevereiro), o Ministério Público do Paraná, em operação
conjunta com a Polícia Federal (PF), cumpriu mandado de busca e apreensão nas
dependências da APPA. O mandado, solicitado pela Promotoria de Justiça, foi deferido
pela 1.ª Vara Criminal da Comarca de Paranaguá. Foram apreendidos 23 moldes com
impressões digitais humanas, em armários e gavetas de dois imóveis da Appa.
Segundo o promotor de Justiça Leonardo Dumke Busatto, esses materiais
possivelmente eram utilizados para registrar o ponto sem a necessidade de que
os servidores efetivamente comparecessem ao trabalho.
Participaram da ação, além de
Busatto, o promotor de Justiça Fernando Cubas Cesar e o delegado da PF Jorge
Luis Fayad Nazário.
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