quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dr. Rosinha não disputa eleição de 2014



Pelo menos para voltar à cadeira de deputado federal que ocupa desde 1999. O motivo alegado é o de que os custos das campanhas eleitorais inviabilizaram a disputa, e Rosinha não acredita na modificação do modelo atual de financiamento.
Na última eleição, Dr. Rosinha gastou R$ 1.127.399,00 durante a campanha eleitoral, sendo que deste total ele mesmo tirou do bolso R$ 295.611,19, dos quais R$ 200 mil saíram de um empréstimo bancário.
Contudo, no último pleito, Rosinha ficou na última colocação entre os candidatos da coligação eleitos, chegando a angariar 93.509 votos. O PT fechou na proporcional com o PMDB, PDT, PR, e o PCdoB.

Barbosa Neto, ex-prefeito de Londrina é condenado por improbidade administrativa



O ex-prefeito Barbosa Neto (PDT), foi condenado por improbidade administrativa no caso da contratação do curso de formação da Guarda Municipal em 2010. Além dele, também foram setenciados os ex-secretários municipais de Gestão Pública, Marco Cito, e de Defesa Social, Benjamin Zanlorenci Júnior, o servidor público Wagner Trindade, a empresa Delmondes & Dias e o seu representante, Cleiton Severino Dias.
O processo foi instaurado após denúncias em 2011 pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de fraude na licitação para contratar a empresa para o curso de formação. No entendimento do juiz, em seu despacho, ficou comprovado que houve simulação da licitação em abril de 2010 para contratar a Delmondes & Dias por quase R$ 300 mil, com ordem de serviço assinada em maio. Porém, o curso já estava sendo realizado há 50 dias, ministrado por policiais.
Todos os réus sofreram punição de perda dos direitos políticos. A Barbosa Neto foi aplicada a pena de oito anos, Benjamin Zanlorenci de sete anos, Marco Cito de seis anos, Wagner Trindade de cinco e Cleiton Dias de três anos. Além disso, terão que ressarcir os cofres públicos em R$ 178,9 mil; pagamento de multa civil conforme a remuneração recebida à época dos fatos; proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais por cinco anos. O juiz aplicou ainda a condenação de pagamento de R$ 30 mil por conta dos réus terem causado dano moral coletivo. A esta decisão cabe recursos no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Por isso, as penas somente poderão ser aplicadas após todos os recursos serem esgotados e a decisão apresentar trânsito em julgado.
Além dessa ação, Barbosa Neto responde a outras seis ações por irregularidades cometidas em seu mandato como prefeito.

Ministra Gleisi usa avião do PT para anunciar programa do governo federal



O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, publicou hoje denúncia relatando a viagem da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, no último sábado, para a cidade de Toledo, no Paraná, para lançar o Plano Safra, do governo federal, e também para entregar máquinas agrícolas para 33 municípios do Estado.
A matéria traz a seguinte opinião: “Apesar de o evento ter caráter governamental, Gleisi chegou à cidade em um avião alugado pelo PT. Segundo a Casa Civil, a ministra preferiu utilizar o transporte fornecido pelo partido “para evitar interpretações equivocadas”.”
O deputado federal Fernando Francischini deve entrar com um pedido de informações na Câmara para obter detalhes da viagem. Para o deputado a viagem “teve conotação político-eleitoral”.
Essa conotação político-eleitoral foi reforçada pela presença de Osmar Dias, que hoje ocupa a vice-presidência de Agronegócios do Banco do Brasil. E Osmar aproveitou a visita para proferir um inflamado discurso contra o governador Beto Richa, sentindo-se a vontade porque chegou ao local no avião do PT. “Permaneci três anos calado, mas agora vou abrir a cartilha e falar”, anunciou Osmar Dias.
Por outro lado, a ministra Gleisi fez um discurso técnico, abordando apenas os programas do governo federal.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Planalto articula aparições de Dilma para recuperar a popularidade



Para recuperar a popularidade perdida e embicar a campanha do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff irá insistir na proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político, e começará a aparecer em programas de TV, falando para diferentes públicos, como fez no início do governo. Dilma fará aparições para atrair apoio das camadas populares a entrevistas com foco econômico, dirigidas a eleitores de maior poder aquisitivo. A intenção da presidente é também explicar projetos que causam polêmica, como o Mais Médicos, e "vender" as concessões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, dependendo do interlocutor. Em comum, nas entrevistas, a nova tentativa de relacionar sua imagem à de Lula. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
Dilma já foi convidada para participar do "Programa do Ratinho", do SBT, vice-líder de audiência no horário nobre, onde já estiveram seus prováveis adversários Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (sem partido). No radar do Planalto também estão programas voltados para a dona de casa, como "Mais Você", de Ana Maria Braga (TV Globo). Além de reconquistar o público feminino, a presidente também pretende aparecer no popular "Brasil Urgente", de José Luiz Datena (Band), e no "Esquenta" (TV Globo), de Regina Casé. Para o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), a operação deflagrada pelo Planalto denota "desprezo pela inteligência" do eleitor. "Lula elegeu um poste uma vez, mas, como o poste não aprendeu a governar, essa nova estratégia de marketing não vai funcionar", alfinetou Aloysio. "O que vai ser julgado é o governo dela, e não o dele." Na avaliação do presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), a receita para Dilma sair da crise é colocar o pé na estrada. "Ele (Lula) era um caixeiro viajante, mas ela não se movimenta tanto. Nessa hora, a presidente precisa viajar, inaugurar obras, construir uma agenda positiva."

Movimentos sociais não acreditam em reforma política



Os deputados federais que fazem parte do grupo de trabalho da reforma política, na Câmara, têm um desafio pela frente, que consiste na conciliação dos interesses dentro e fora do Congresso. De olho nessa discussão estão os movimentos sociais, que não acreditam em grandes mudanças, e que os parlamentares consigam chegar a um consenso entre os próprios interesses e os da população.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) questiona a discussão, demonstrando um pessimismo sobre o que este Congresso possa produzir sobre reforma política. Pois todas as vezes que deputados e senadores se movimentaram até hoje foi para retroceder, facilitar a vida de quem hoje já detém mandato.
Hoje o projeto (PL 5735/13) que serve de base para a discussão do novo grupo que trata do assunto tem vários pontos polêmicos como o que autoriza candidatura de quem teve as contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral. Ainda pela proposta, as despesas pessoais do candidato, como deslocamento em automóvel próprio, remuneração de motorista particular, alimentação, hospedagem e chamadas telefônicas de até três linhas registradas no nome do candidato não precisarão ser comprovadas na prestação de contas.
Na avaliação de movimentos que militam nessa causa, a única alternativa viável para uma verdadeira reforma política é a aprovação de um projeto de iniciativa popular. Duas propostas estão em fase de recolhimento de assinaturas. A do MCCE batizada de eleições limpas ( www.eleicoeslimpas.org.br ), sugere em um dos pontos a adoção do sistema eleitoral em dois turnos para o legislativo. No primeiro turno o eleitor votaria só na plataforma do partido e no segundo turno escolheria que candidato deveria executar o plano.
A outra proposta, elaborada pela Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, ( www.reformapolitica.org.br ) propõe um texto mais amplo que do MCCE: defende que determinados temas como, por exemplo, aumento dos salários dos parlamentares, grandes obras e privatizações, só possam ser decididos pelo povo por meio de plebiscito e referendo. Para que um projeto de iniciativa popular seja apresentado ao Congresso é necessário que ele venha avalizado por 1,5 milhão de assinaturas.
Para que as novas regras tenham validade nas eleições de 2014, o texto teria de ser votado pelo Congresso e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff até o dia 3 de outubro. A dois meses do fim desse prazo representantes dos movimentos reconhecem que as chances são pequenas.
Na avaliação da Plataforma dos Movimentos Sociais apesar de chamar de reforma política, o Congresso até hoje só propôs mudanças restritas à questão eleitoral. O Congresso nunca aceitou, por exemplo, o fortalecimento de mecanismos democráticos de participação popular.

Facebook é obrigado a entregar IPs



O Laboratório Sodré, de São Paulo, conseguiu decisão liminar que obriga o Facebook a entregar, em até 48 horas, os números de IP dos computadores de onde partiram posts difamatórios contra a empresa. Segundo a empresa, os ataques tiveram como objetivo fazer com que candidatos a concursos públicos das Polícias Militares em Santa Catarina, Bahia e Tocantins escolhessem outros laboratórios para fazer os exames toxicológicos obrigatórios.
A liminar foi concedida pelo juiz Edward Albert Lancelot D. C. Caterham Wickfield. Ele determinou a suspensão dos quatro responsáveis pelas postagens e a identificação dos IPs, o que permitirá o ajuizamento de ações indenizatórias.
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