Algumas proposições apresentadas pelos vereadores
na Câmara Municipal mais parecem sair de um pião, que roda, roda, roda, e cai
em algum lugar onde não se pode fazer previsão.
Os vereadores Chicarelli e Rogerio Campos
apresentaram dois projetos de Lei que tornam obrigatória a presença de
tradutores e intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais, Libras, em agências
bancárias e shopping centers, que auxiliariam pessoas com deficiência auditiva.
Embora o objetivo seja nobre, “evitar o
constrangimento” e “reconhecer a sua cidadania”, além de acreditar que a
iniciativa possa “integrar economicamente esse segmento”, os projetos possuem
vícios de iniciativa, pois são assuntos que devem ser tratados pela União, e
não pelo município.
Hoje, a integração destas pessoas tem sido fato
recorrente, e acreditar que a presença de um intérprete seja suficiente para
“integrar economicamente esse segmento” é ilusório e desprovido de realidade.
Projetos de Lei precisam de estudos mais elaborados e próximos dos fatos a que
se destinam.
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