quarta-feira, 5 de março de 2014

A PARANÁ PREVIDÊNCIA A PERIGO?

Cesar Caggiano, sindicalista e ex-representante dos servidores públicos junto ao Conselho de Administração da Paraná Previdência, previu dificuldade do  governo para pagar a Previdência, mas fizerem o ouvido “moco”, quando  alertou membros da direção do órgão - em 2011 – sobre o novo plano de custeio que estava sendo cogitado e as condições que pretendiam que fosse aprovado nas condições em que foi aprovado. Disse na época e anda repetindo para quem quer ouvir  que  o governo em 2 anos não conseguiria pagar suas obrigações, pois seria muito dispendioso e que fatalmente viria prejudicar a todos.
Caggiano demonstrou isso em planilhas de cálculo atuarial, não foi ouvido por ninguém e muito menos deram contra razões aos argumentos naquele momento aventados.
Hoje, o que não é segredo para ninguém, mesmo dentro do Palácio Iguaçu, falam que além da gerência equivocada, o Fundo de Previdência gerido na influência do Estado e sem receber a contra partida, que seria obrigatória, teria pouco tempo de vida saudável. Há no Estado do Paraná quem defenda a volta ao “status quo” anterior, como o ex-secretário Eron Arzua, de quem se bem recomenda a competência, pois, para quem não sabe, ele já foi dissolvido uma vez pelo Requião.
O fato é que sem o Estado cumprir com as suas obrigações em relação ao fundo, e influenciar no seu “modus operandi”, a coisa fica difícil.
E tem mais, pela lei, o Tesouro é o responsável pelo pagamento das aposentadorias durante vinte anos após a criação do Fundo.

Olho vivo, pois a jurupoca está a caminho.

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