Cesar Caggiano,
sindicalista e ex-representante dos servidores públicos junto ao Conselho de
Administração da Paraná Previdência, previu dificuldade do governo para pagar a Previdência, mas fizerem o ouvido “moco”,
quando alertou membros da
direção do órgão - em 2011 – sobre o novo plano de custeio que estava sendo
cogitado e as condições que pretendiam que fosse aprovado nas condições em que
foi aprovado. Disse na época e anda repetindo para quem quer ouvir que o
governo em 2 anos não conseguiria pagar suas obrigações, pois seria muito
dispendioso e que fatalmente viria prejudicar a todos.
Caggiano demonstrou isso em planilhas de cálculo atuarial,
não foi ouvido por ninguém e muito menos deram contra razões aos argumentos
naquele momento aventados.
Hoje, o que não é segredo para ninguém, mesmo
dentro do Palácio Iguaçu, falam que além da gerência equivocada, o Fundo de
Previdência gerido na influência do Estado e sem receber a contra partida, que
seria obrigatória, teria pouco tempo de vida saudável. Há no Estado do Paraná
quem defenda a volta ao “status quo” anterior, como o ex-secretário Eron Arzua,
de quem se bem recomenda a competência, pois, para quem não sabe, ele já
foi dissolvido uma vez pelo Requião.
O fato é que sem o Estado cumprir com as suas
obrigações em relação ao fundo, e influenciar no seu “modus operandi”, a coisa
fica difícil.
E tem mais, pela lei, o Tesouro é o responsável
pelo pagamento das aposentadorias durante vinte anos após a criação do Fundo.
Olho vivo, pois a jurupoca está a caminho.
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