As manifestações
realizadas ontem no Rio de Janeiro contaram com a presença do ex-presidente
Lula da Silva, em meio aos militantes do PT. Em discurso, saiu em defesa da
presidente Dilma Rousseff, dizendo que não deve “ficar dando trela” à crise
provocada pelo escândalo de corrupção na Petrobras.
Para Lula, a
Operação Lava Jato investiga “meia dúzia” de pessoas que praticaram crimes, que
são investigados pela Polícia Federal, e que estas não podem destruir a empresa
petrolífera. Além disso, avisou a presidente de que “não deve tomar partido
nessa situação”!!!
Esbravejou entre
os pares: “nossa companheira Dilma Rousseff tem que deixar o negócio da
Petrobras para a Petrobras, e a corrupção para o ministro da Justiça ou para a
Polícia Federal. A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer ‘eu ganhei as
eleições e vou governar o país’. Não pode e não deve ficar dando trela, se não
a gente fica paralisado”, gritava Lula.
O movimento foi
realizado na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de
Janeiro, em ato em defesa da Petrobras promovido pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
“O que não pode
é jogar a Petrobras fora por meia dúzia de pessoas”, acrescentou o
ex-presidente, dizendo-se orgulhoso de ter participado da “maior capitalização
da história do capitalismo mundial, que foi a capitalização da Petrobras, na
Bolsa de Valores na cidade de São Paulo”.
Lula falou sobre
honestidade e também reclamou da imprensa: “honestidade não é mérito, é
obrigação. Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar
também. Eles continuam fazendo hoje o que sempre fizeram. A ideia é
criminalizar antes de ser julgado. Você tem que ser criminalizado pela
imprensa. Se eu conto uma inverdade muitas vezes ela vira verdade... Não
precisa mais de Justiça. Se a imprensa falou está falado. Mas cheguei à Presidência
duas vezes sem ela.”
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